segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Vou-me embora. Da tua vida e do blog. 
The End.
Sabes quantas vezes li e reli todas as nossas conversas no facebook? E no msn? Quantas vezes vi e revi o video que me ofereceste no Natal e todas as nossas fotos? Sabes quantas horas passei parada, a ouvir a nossa música em replay e a olhar para o nosso quadro pendurado tão levemente na parede do meu quarto, sem conseguir parar as lágrimas? Sem conseguir quase respirar? Quantas noites passei em claro e assombrada pelos teus fantasmas? Sabes quantas vezes, nelas, olhei para o lado e desejei que lá estivesses como em outrora? 
(Em que tipo de pessoa te estás a tornar? Estás a voltar às origens. Não sei se vai acontecer, mas garanto-te que agora, depois de ver o que vejo e saber o que sei, mesmo que sintas a minha falta, eu não vou voltar para ti.)


E eu choro, e choro, e choro, e choro (...) e sinto a raiva e a desilusão crescerem de forma alucinante dentro de mim. Tu não mereces isto, sequer.

domingo, 26 de agosto de 2012

É incrível como eu te conheço bem. Determinada parte de ti, pelo menos. Sei sempre no que vais por ou no que puseste 'gosto'. O que nos aconteceu? Costumava conhecer-NOS tão bem, também. Porquê que te foste embora? Eu não quero seguir em frente. Quero-te a ti como sempre. Amo-te como sempre. Mas quando me deito na cama, os pensamentos do que fizeste hoje, ontem e no dia antes, e o que farás amanhã e com quem tens falado e ido ter, e o que pode ter acontecido já ou o que virá a acontecer brevemente contigo e quem sabe, com outra, arruinam-me. Tenho demorado horas a adormecer e quando adormeço, durmo mal. Apesar de tudo, tenho estado melhor. Mais animada. Não tenho chorado tanto e tenho resistido à vontade, que devo referir gigante, de ver tudo o que costumava ser nosso.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Isto era tudo muito mais fácil se eu tivesse tanta vontade como tu de ir, de abandonar, de nos deixar. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hoje senti-me tentada a mandar-te uma mensagem, a explicar-te os meus sentimentos e a pedir que voltasses. Mas depois heis que chego ao facebook. Atingiste o ponto mais alto. Tu estás na boa, a seguir em frente com a tua vida, já não queres saber. E eu, burra, a mesma burra de sempre, continuo aqui. A chorar, a ver as nossas fotos e o vídeo que me deste no Natal, vezes e vezes sem conta. A ver-te ir, sem conseguir seguir o caminho oposto, a ver-te deixar-me e abandonar-me como tinhas prometido que não ias fazer. Tu desiludiste-me tanto, ****, e estás a fazer-me sentir como nunca ninguém fez antes. Vazia. Nada. Eu começo a cansar-me disto, mas o que posso eu fazer? 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hoje vi-te na praia. Trocamos um olhar. Fiquei feliz por te ver, por saber que estás bem. Estavas tão bonito. Como estás sempre. És lindo, de resto. Não sei, mas depois disso fui abaixo. Talvez estivesse à espera que fosse hoje que, passados sete dias, uma semana, me mandasses uma mensagem, me dissesses qualquer coisa. Não consigo avançar, eu não consigo seguir em frente, não consigo sequer desapegar, como toda a gente me aconselha a fazer e insiste que é o melhor para mim. Se ao menos me tivesses dado certezas de que querias era estar longe, de que já não me amavas.  Deixaste-me mais uma vez perdida, sem saber o que fazer. Pelo menos recuperei duas coisas que tinha perdido; Independência e Confiança. E isso, cobre, pelo menos, um bocadinho da infelicidade que tenho levado comigo para qualquer lado.

ps. Estás no facebook há imenso tempo, tenho a certeza que estás a falar com alguém. E que triste que isso me deixa, porque comigo, nunca gostaste de falar no facebook ou muito menos ficaste lá mais tempo para o fazer. Vou permanecer a aguardar e a desejar, que estejas apenas a pensar em algo para me dizer ou se o deves ou não fazer.