quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E pronto. O nosso fim chegou. Não faz mais sentido continuar com este blog porque retratava uma parte, pelos vistos final, de uma história que acaba de terminar. Eu só espero que sejas mesmo feliz com a tua escolha, que fiques mesmo bem. Desejo-te o melhor porque isto é amar. Eu vou ficar bem. Quando, não sei, isso tenho a certeza que será mais fácil para ti, mas hei de ficar. Vou aproveitar os meus quinze anos, já que não os quiseste aproveitar comigo. Só tenho mesmo muita pena de todas as promessas que ficaram no ar, e foram tantas, das palavras que se esvaziaram, e que outrora pareceram tão cheias de amor, dos sonhos, dos desejos, dos planos que tinha(mos) para nós dois. É fácil deixar-me, consegui percebê-lo com o tempo, mas a partir de agora também vou deixar de me importar com isso. Quem quer ficar comigo, fica, a quem não quer, abro-lhe a porta da minha vida e peço que saia. Vou deixar de ser tão sensível e de me preocupar tanto com tudo e todos. Ou então não, porque está vincado em mim de uma forma que não consigo nem explicar. Provavelmente vou continuar a bater com a cabeça na parede e a sofrer. Tu foste tão diferente de todos, nós passamos tanto juntos, eu pensei mesmo que fosses o tal, o homem da minha vida. Mas agora... Faria o homem da minha vida isto? Poria termo à nossa relação, por muito má que estivesse, por muita vontade que tivesse de ser livre? Eu não sei. Se calhar exijo demais. Dizeres que te vais arrepender, que sou o teu mundo e que juras que me amas, infelizmente, pouco ameniza a minha dor. Aliás, parece que a torna maior, parece que me destrói. Porquê que me estás a fazer isto? Esta pergunta sobrevoa a minha cabeça desde ontem. Adeus, bichinho. Adeus a tudo aquilo que um dia fomos e queríamos ser. Adeus a tudo o que eu julgava ser amor verdadeiro.

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